domingo, 17 de março de 2013

St. Patricks Day


Dia de São Patrício (em inglês: Saint Patrick's Day, em irlandês: Lá ’le Pádraig ou Lá Fhéile Pádraig), é a festa anual que celebra São Patrício, um dos padroeiros da Irlanda, e é normalmente comemorado no dia 17 de Março pelos países que falam a língua inglesa. Essa data é normalmente medida pela autoridade da Igreja. As pessoas vestem-se de trajes verdes, saindo as ruas em uma longa caminhada festiva. Hoje, Dia de São Patrício é provavelmente o mais amplamente comemorado dia de santos no mundo.

O primeiro "Saint Patrick's Festival" foi realizado no dia 17 de Março de 1996. Em 1997, tornou-se um evento de três dias, e em 2000 foi um evento de quatro dias. Em 2006, o festival durou cinco dias.

No passado, o Dia de São Patrício era apenas uma celebração da cerveja. Tornou-se um feriado público no ano de 1903. Na Inglaterra, foi introduzido no Parlamento pelo irlandês James O'Mara. Mais tarde, O'Mara introduziu a lei que proibia que os pubs fechassem no dia 18 de Março, uma providência que só foi mudada nos anos 70. A primeira manifestação ocorreu em Dublin, no ano de 1931, e foi criticada pelo ministro Fitzgerald.

A cor verde

Com o passar dos anos a cor verde e sua ligação com o dia de São Patrício aumentou. Fitas verdes e trevos eram usados nas celebrações do dia de São Patrício no século XVII. Dizem que São Patrício usou o trevo para explicar a Santíssima Trindade aos pagãos celtas, com isso, o uso de trevos de três folhas e similares estão intimamente ligados aos festejos. Na rebelião irlandesa de 1798, na esperança de propagar seus ideais políticos, soldados irlandeses vestiram uniformes verdes no dia 17 de março na esperança de chamar a atenção pública à rebelião. A expressão irlandesa "the wearing of the green" (Vestindo o verde), significa usar um trevo ou então outra peça de roupa em referência aos soldados rebeldes.
Bora tomar uma cervejinha que ninguém e de ferro!
Abraços
Rodrigo

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Todo dia é dia de massa!




Olá pessoal, hoje comemorando esse grande dia, que nem todo mundo sabe, mas hoje é o Dia Internacional da Massa, uma junção de poucos ingredientes, mas de sabor inigualável, por isso conto agora um pouco da história, curiosidades e outros coisinhas desse alimento que sem duvida é um dos mais consumidos do mundo!
Não é de hoje que finas tiras de um simples preparado à base de água e farinha enfeitam, geralmente cobertas com molho de tomate, as mesas de pessoas famintas (ou somente gulosas). Ferramentas usadas para a fabricação de massas datadas de antes do século 7 a.C. foram encontradas em tumbas etruscas. Poetas romanos, como Horácio (65-27 a.C.), escreveram na Antiguidade sobre um alimento chamado laganum, o provável ancestral da lasanha. Ele, aliás, não foi nem de longe o único personagem histórico a se render aos encantos da pasta. Há registros de que o escritor alemão Johann Wolfgang Von Goethe (1749-1832) era fã de espaguete. O multitalentoso Leonardo da Vinci (1452-1519), que dizia preferir ser mais lembrado como cozinheiro do que como pintor ou engenheiro, gostava tanto de macarrão que chegou a dedicar horas de seu tempo à industrialização do alimento. O Código Atlântico, um compêndio de seus projetos, registra o desenho de uma gigantesca máquina de preparar lasanha. A geringonça não deu certo: a mistura, que deveria ser submetida à alta pressão, quebrava antes mesmo de ser cortada. Frustrado, não sossegou enquanto não conseguiu calcular a exata tensão que o talharim e o espaguete suportavam antes de se romper.
Como se vê, a pasta tem história. E muita. Vários cientistas, baseados em achados arqueológicos, atribuem sua invenção aos chineses, há 4 mil anos. Outros dizem que ela surgiu na Palestina da Antiguidade. Há ainda os que afirmam que os gregos foram os primeiros a consumi-la. Se a origem causa discórdia, uma coisa é certa: foi na península Itálica que a massa se transformou naquilo que hoje conhecemos. Lá, ganhou centenas de formatos, recheios, molhos e fama. Por isso, só podia ter saído da cozinha italiana um livro como Encyclopedia of Pasta (Enciclopédia da Massa, inédito em português), da pesquisadora Oretta Zanini de Vita. Durante dez anos, ela entrevistou centenas de conterrâneos para conhecer antigos métodos de produção do alimento e suas diferenças regionais. E escarafunchou arquivos país afora para encontrar registros sobre a fabricação, o comércio e o consumo de massa. O resultado são os 130 tipos que ela lista em seu livro, um verdadeiro tratado sobre a comida. Oretta tem sido comparada à Julia Child, a americana que ajudou a desmistificar a cozinha francesa ao escrever um best-seller sobre o tema (e que teve sua vida retratada no filme Julie & Julia, de 2009, com Meryl Streep como uma das protagonistas). Mas a italiana esclarece: "Este não é um livro de receitas". E tem razão. Sua obra tem muito de história social. Os verbetes da enciclopédia trazem o nome da massa, os ingredientes, como ela é preparada, outros apelidos pelos quais é conhecida (o espaguete, por exemplo, era chamado vermicelli, algo como "vermezinhos", até a virada do século 20. Hoje há os dois tipos, com espessuras variadas), a forma como é tradicionalmente servida, em que regiões da Itália ela é encontrada e curiosidades sobre sua história.
A pesquisadora traça ainda paralelos entre a trajetória de seu país e a de sua comida preferida. Alguns tipos de massa criados no século 19 foram batizados com os nomes de proezas militares da Itália na África. É o caso do grupo de um macarrãozinho simpático que tem diversos tamanhos e geralmente é servido cozido em um caldo, cujos nomes são tripolini, bengazini e abissini. As referências são, respectivamente, às cidades de Trípoli e Bengazi, na Líbia, e à região da Abissínia (Etiópia), onde os italianos empreenderam algumas campanhas militares. Outra massa desse grupo é a assabesi, uma alusão à compra do porto de Assab, em 1869, no mar Vermelho, por uma companhia de navegação genovesa.
Encyclopedia of Pasta também se encarrega de desvendar alguns mitos. Talvez o maior deles seja o de que o explorador Marco Polo teria trazido o macarrão para a Itália. Segundo Oretta, uma massa seca feita com trigo duro já era consumida na península por volta do ano 800. Ela foi levada de lá para o resto do mundo por navios de conquistadores muçulmanos da Sicília. No século 12, as repúblicas de Gênova e Pisa comercializavam a pasta seca para várias regiões próximas e também para outros países da Europa. "Existem documentos para provar isso, se há alguém que ainda acredite - e parece mesmo que há - que Marco Polo levou os noodles para a Itália em 1296 em seu retorno a Veneza da China", diz a autora no livro. "Na verdade, naquela época as pessoas de toda a Itália já comiam pasta havia pelo menos um século. Marco Polo relata um encontro com o noodle chinês e usa a palavra ‘pasta’ para descrevê-lo, claramente mostrando familiaridade tanto com o termo quanto com o conceito."
Produzir pasta, descreve Oretta, foi durante vários séculos um processo extremamente trabalhoso, que dependia de mão de obra especializada. A massa era feita na martora, uma espécie de tina em que o operário entrava e, como fazem os produtores de vinho ao esmagar as uvas, amassava-a. Misturar sêmola à água levava entre duas e três horas. Depois a massa era transferida para uma máquina com dois rolos, da qual saía mais fina para ganhar seu formato a mão. A secagem era demorada e ainda mais trabalhosa. Massas frescas são sensíveis ao clima - por isso, os antigos produtores eram considerados praticamente mágicos. "Eles rastreavam o céu, questionavam as estrelas e examinavam as fases da Lua e os ventos para estabelecer a posição de secagem da pasta", escreve Oretta. Tudo porque nos primeiros dias era necessário ar úmido, para depois a massa ser submetida ao ar seco. Esse método começou a cair em desuso no século 16, com o surgimento do engenho, que, como os nossos engenhos de açúcar, tornaram o trabalho mais rápido e fácil, além de possibilitar o aumento da produção. A massa passou a ser feita com água quente, o que facilitava a mistura. Moinhos eram movidos com água dos rios ou com a força de burros, cavalos ou mesmo humana. Mas foi só no fim do século 17 que esse processo de produção multiplicou-se pelo país e o preço da pasta começou a cair - assim, a população mais pobre pôde, enfim, consumi-la em datas que não fossem exclusivamente a Páscoa, o Natal e o Carnaval.
A industrialização, porém, seguiu caminhos tortuosos. No começo do século 20, ainda faltavam energia e canais de comunicação em diversas províncias. Até hoje, a antiga forma de fazer macarrão sobrevive em pequenos negócios familiares. Cada região, província, cidade e até família, claro, fazia a pasta no formato que quisesse. E esses diversos modelos levaram muito tempo até se espalhar pela Itália. Pouco depois da Segunda Guerra Mundial, quatro quintos da população do campo ainda tinham sua dieta baseada em vegetais. A massa, por ser ainda cara (apesar do barateamento iniciado cerca de 300 anos antes), era reservada a dias especiais - e geralmente servida diluída no meio de uma sopa de legumes. Hoje, o consumo médio de pasta no país é de 25 a 28 kg por ano por pessoa. Para ter uma idéia do que significa isso, nada como examinar a própria mesa: cada brasileiro, no ano passado, comeu apenas 6,4 kg, apesar de sermos o terceiro maior produtor mundial de macarrão.
O revolucionário italiano Giuseppe Garibaldi havia proferido no século 19: "Será o macarrão, eu juro para vocês, que unificará a Itália". Se o alimento não teve a capacidade de fazer isso por sua nação, ele, pelo menos, conseguiu unificar o paladar do mundo todo. Pois não há sujeito bom da cabeça que resista a um saboroso prato de massa.

Amanhã para encerrar essa comemoração vou passar duas receitas com a nossa querida homenageada, uma bem simples e barata e outro um pouco mais elaborada e de um valor um pouquinho maior mas sem grandes mistérios.

Abraços

Rodrigo


Fonte:Editora Abril

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Todo mundo pode cozinhar mas nem todo mundo pode ser chef



Nenhum curso de gastronomia, nenhuma faculdade forma ou transforma alguém em um chef, eles te ajudam bastante, mas é preciso mais, e digo por experiência própria e de vários e vários amigos e colegas, que já passei por estes anos de cozinha. Do que você vai precisar?

Vai precisar de vontade.

Vai precisar de desejo.

Vai precisar ter determinação para continuar em frente, abdicar de seus finais de semana,  churrascos com os amigos, e muitas vezes até mesmo de estar com sua própria família, para passar horas e horas na frente de um fogão, numa correria danada,  as vezes cortando um pedaço do dedo, se queimando para no final do dia ainda limpar uma cozinha imensa e extremamente suja,  ou até mesmo  queimado seu primeiro molho, mutilando um  filé, onde seu chef vai lhe dar uma bronca daquelas. São necessárias persistências físicas e mentais e capacidade de entender que os erros trazem valiosas informações. Você percebeu que fez de errado, agora não repita o erro. Qualquer um já leu ou ouviu falar de um molho que talhou ou desandou, mas ninguém de fato sabe o que isso até ver o desastre acontecer na sua frente, justo na hora que ele e mais necessário. Fracassos são bons mestres, fracassar e dar a volta por cima ajudam a perder o medo. Essa atitude e muito importante, porque certos pratos sentem quando você está com medo, às vezes se comportam muito mal.
Com o passar do tempo, suas mãos, seu paladar ou mesmo seus ouvidos, aprenderão, a saber, quando as coisas estão dando certo ou até lhe avisarão do desastre iminente.

Não tenha medo.

Você vai precisar de uma alma e um coração puros, o que significa que esta cozinhando por motivos nobres.
É preciso ter prazer em cozinhar, se existe um grande pecado no universo da culinária é o pecado da frescura. Se você é do tipo que se aflige porque caiu um pingo de gordura na sua roupa, tem nojo de lidar com ossos, cabeças de peixes ou miúdos, não vê o alho com muita simpatia ou e enjoado demais com comida, cozinha não foi feito para você!
Você tem que ter paixão, curiosidade e disposição para experimentar novos sabores e novos temperos, precisa ansiar por um bom resultado.

E preciso amor.......

Você tem que respeitar seus ingredientes por mais simples que eles sejam, tem de respeitar seus clientes ou convidados por mais sem graça que eles sejam no final das contas você esta cozinhando para seu próprio prazer.

Essa e uma pequena homenagem que faço a todos os cozinheiros, chefs pelo seu dia que passou, hehehe... Dia 20 de Outubro, Dia Mundial do chef de cozinha, e também as famílias que apóiam e entende muitas vezes quando não estamos juntos a elas, e sabem dessa nossa grande paixão!

Abraços

Rodrigo  
 

sábado, 20 de outubro de 2012

Boeuf Bourguignon grande clássico francês


Olá pessoal hoje vou falar um pouco sobre este clássico francês de nome difícil, mas fácil de fazer, e de um custo não muito alto bom para um almoço de Domingo.
O boeuf foi inventado para aproveitar os cortes de carne considerados duros demais para serem consumidos de outra forma. Depois de passar um longo tempo cozinhando em vinho, juntamente com vários condimentos aromáticos, a carne se torna macia e adquire um sabor inigualável. O termo bourguignon é geralmente usado para designar preparações que incluam cebolas, cogumelos, bacon e vinho tinto, receita tradicional da região da Borgonha na França.

Vamos a ela!

Ingredientes:

150 g de bacon
• 1 kg de músculo ou paleta sem osso cortada em cubos grandes
• 2 cenouras descascadas e fatiadas
• 1 cebola grande descascada e picada
• 1 garrafa de vinho tinto seco
• ramos de alecrim e tomilho
• 1 folha de louro
• 1 talo de alho poró
• 1 talo de salsão
• 1 anis estrelado
• 1 dente de alho picado
• 200 g de champignons, finamente fatiados
• 2 xícaras de chá de água

• Açúcar, sal, pimenta e óleo a gosto

 

Preparo:

• Em um recipiente grande faça uma marinada: junte todos os legumes, a cebola picada, o alho poró, o salsão, a cenoura o alho e os temperos e cubra tudo com o vinho tinto;

• Deixe a marinada descansar na geladeira de um dia para o outro;
• Em uma panela, frite o bacon e espere até ele ficar bem frito - retire da panela e reserve;
• Separe a carne e os legumes da marinada  para escorrer todo seu suco;
• Na mesma panela que fritou o bacon acrescente um pouco de açúcar, 3 colheres de sopa basta, refogue a carne até ficar bem dourada, entre com os legumes da marinada refogue os também, acrescente o caldo da marinada e deixe reduzir um pouco para que diminua um pouco do álcool do vinho;
• Numa  frigideira coloque a manteiga e refogue os cogumelos;
• Acrescente a água os cogumelos o bacon, tempere com sal e pimenta a gosto cozinhe em fogo baixo, tampado, por 2 horas ou até a carne ficar macia, mexendo algumas vezes para que não grude no fundo, acrescente um pouquinho de água se for necessário, ela criara um molho grosso e muito saboroso.


Bom apetite!


Abraços 

Rodrigo

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Cupcake de chocolate quem não gosta!



Olá galera, depois de um pequeno probleminha com o tio Google estou de volta para terminar a série de cupcakes, com uma receita de que qualquer criança adora e os barbados também, um cupcake de chocolate e brigadeiro. Uma beleza!!!


 

 Massa:
1 e 1/2 xícara (chá) de açúcar
200g de manteiga amolecida
3 ovos
1/2 xícara (chá) de chocolate em pó
4 colheres (sopa) de farinha de trigo
1/2 xícara (chá) de leite
1 colher (café) de bicarbonato em pó
2 colheres (chá) de fermento em pó químico





Recheio:
1 lata de leite condensado
2 colheres (sopa) de margarina
4 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 caixa de creme de leite
Chocolate granulado para polvilhar

Modo de preparo
Para o recheio, leve ao fogo médio o leite condensado, a margarina e o chocolate em pó, mexendo sempre, até engrossar e formar um brigadeiro. Acrescente o creme de leite, misture e reserve.

 Para a massa, na batedeira, bata o açúcar e a manteiga até ficar cremoso. Adicione os ovos, um a um, batendo sempre. Coloque o chocolate em pó, a farinha, o leite e bata novamente. Espalhe o bicarbonato e o fermento e bata rapidamente. Distribua a massa em forminhas próprias para cupcake. Coloque as forminhas uma ao lado da outra em uma fôrma grande e leve ao forno médio, preaquecido a 180ºc por 15 minutos ou até assar e dourar levemente. Ainda mornos e faça um buraco no centro de cada um deles. Coloque o brigadeiro reservado em um saco de confeitar e aperte no centro dos bolinhos, decorando toda a superfície. Polvilhe com granulado e sirva.

Abraços

Rodrigo 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Showcolate Branco


Olá pessoal, na segunda receita da série dos cupcakes, hoje vamos fazer uma receita muito gostosa, mas não muito tradicional, vamos a ela!


Ingredientes
· 4 ovos
· 450 gramas de açúcar
· 100 gramas de chocolate branco derretido
· 300 gramas de farinha de trigo
· 45 gramas de leite em pó
· 2 colheres (chá) de fermento em pó
· 240ml de leite
· 60 gramas de manteiga sem sal derretida
Instruções
1. Bata os ovos com o açúcar na batedeira, até obter uma mistura fofa
2. Desligue a batedeira, recolha as pás e acrescente o chocolate derretido
3. Em seguida, junte os ingredientes secos e o leite, apenas misturando
4. Por último, adicione a manteiga derretida e incorpore-a à massa
5. Divida a massa nas forminhas e leve ao forno preaquecido à 180°c por cerca de 25 minutos ou até que esteja assado.


Abraços

Rodrigo